quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

''Alguma coisa acontece no meu coração.''

Dessa vez por mais estranho que pareça, e isso não soaria mais estranho pra ninguém do que pra mim,  eu simplesmente não quero ir. Não hoje, não agora. Dessa vez eu não fiz grandes alardes, dessa vez eu não fantasiei uma reação e nem promovi confraternizações, dessa vez e pela primeira vez eu não marquei nada, eu deixei que as coisas tomassem um caminho natural, e que as reações fossem espontâneas. E então o mais estranho aconteceu, eu me surpreendi, me surpreendi com o que eu vi. Os alardes, as confraternizações, a tal animação que de tantas vezes em algum lugar partiria primeiro de mim começa agora a partir de fora pra dentro. Eles estão felizes, por algum motivo eles querem comemorar. Sem desculpas, sem outros compromissos. Eles estão mesmo dispostos e em algum momento eu escuto um ‘’eu nem gosto de lá, mas se vocês quiserem, não importa o lugar, eu vou.’’ E isso me deixou feliz sabe, na verdade, muito feliz.
Estou com meu coração tranqüilo, em paz e nem achei que fosse capaz de dizer isso num dia que me pareceria impossível passar aqui, logo eu que simplesmente por estar lá já quero sempre de todo jeito celebrar a vida, dessa vez só quero estar aqui com eles hoje. Isso em hipótese nenhuma quer dizer que amanhã eu não vou acordar querendo fugir daqui, ir embora correndo sem olhar pra trás, e só de pensar que amanhã isso pode não se realizar me dá um apertozinho no coração mas como eu disse a um tempo atrás aqui isso já não é mais tão difícil como já foi e hoje só por hoje eu não estou triste, hoje eu vou estar onde quero estar e com quem eu quero estar e sinceramente espero que amanhã não seja diferente.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

'Água para Elefantes' .

''Tenho 90 anos. Ou 93. Uma coisa ou outra.
Quando temos cinco anos, sabemos até os meses de nossa idade. Mesmo por volta dos 20 sabemos quantos anos temos. Tenho 23, dizemos, ou talvez 27. Mas quando voltamos aos 30, algo estranho começa a acontecer. A princípio, é um mero sobressalto, um instante de hesitação. Quantos anos você tem? Ah, eu tenho - você começa confiante, mas depois para. Ia dizer 33, mas não é essa a sua idade. Você está com 35 anos. E isso o incomoda, pois você fica imaginando se não é o início do fim. Claro que é, mas ainda faltam décadas pra você admitir isso.
Começamos a esquecer as palavras: elas estão na ponta da língua, mas, em vez de simplesmente saírem, permanecem ali. Subimos a escada para buscar alguma coisa e, quando chegamos lá em cima, não lembramos mais o que estávamos procurando. Chamamos um filho pelo nome de todos os outros e até pelo nome do cachorro antes de acertar. Às vezes esquecemos em que dia estamos. E, por fim, o ano.
Na verdade, não é que eu tenha esquecido. Simplesmente deixei de prestar atenção. Passamos o milênio, disso eu sei - tanto barulho por nada, todos aqueles jovens chiando de tanta preocupação e comprando comida enlatada porque alguém teve preguiça de deixar espaço para quatro dígitos em vez de dois -, mas isso pode ter sido no mês passado ou já três anos. O que importa? Que diferença há entre três semanas, três anos ou até mesmo três décadas de purê de ervilha, mingau e fraldas geriátricas?
Talvez tenha 90 anos. Ou 93. Uma coisa ou outra.''

domingo, 2 de outubro de 2011

Sim, somos uma família.

Tudo começa de um jeito bem turbulento, na verdade ninguém queria estar ali, ninguém quer estar ali, mas o destino nos chamou, ou melhor, ele nos impôs, afinal assumimos um compromisso. E de um simples grupo de adolescentes, num lugar estranho começamos a constituir uma família um tanto quanto diferente.
Não, nada de pai , mães e filhos, não, estamos longe de ser uma família tradicional. Quatro pessoas, completamente diferentes e completamente iguais em cada um dos seu detalhes.
No inicio tudo tão estranho, ninguém parece se ajeitar, ninguém se entende, ninguém se ajusta, e frases como '' não pensei que seria tão difícil'' ou '' mas ela era tão igual a mim'' começam a surgir e você começa a se decepcionar, não com elas  mas com a situação .
Mas então passam dias, passam meses, e você começa a se adaptar, você começa a ver que elas tem defeitos mas não maiores que os seus e elas te aturam do mesmo jeito. Você começa a perceber que os estresses são compreensíveis visto que elas tem dias tão difíceis quantos os que você tem. Você começa a conhecer cada uma do seu jeito e a respeitar a sua dor. Você já entende que que se a Jê tá ouvindo música e cantando alto é porque ela provavelmente ta triste e quer esquecer, e você também aprendeu que se você ligar pra Fê depois das 22h ela não vai te atender porque certamente ela vai estar dormindo (''aquele sono lembra?''rs) e você também notou que se a Gabi passou um dia inteirinho sem falar com o Luizinho é porque eles com certeza brigaram rs, Que a Jê e a Fê ligam menos pra esporte do eu e a Gabi, que as três estão viciadas em novelas, que a Jê lê os capítulos da novela na revista e a Gabi e a Fê não gostam de ler livros. E o mais importante, você nota que elas fazem o que podem por você, pra te ajudar, pra te animar, pra te apoiar. E ai de repente traços de felicidade começam a exalar e você sente que pra uma antiga tortura você pode até ser feliz ali. Começa a sentir que os seus dias são tão melhores com um abraço, com um gesto ou apenas com a tranquilidade de saber que elas estão ali, que ao contrario do que você imaginou você já não está sozinha, já não é mais tão difícil. Que você fica feliz em saber que na medida do possível elas estão bem e que você reza todos os dias por elas. E que no final de tudo você tem a plena convicção que além de amigas elas passam agora a ser sua família e que vc as ama muito por isso.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

UMA NAÇÃO !


"...Mas sempre existiu uma coisa que me deixa perambulando entre o mistério e o pânico. Aliás, não é "coisa" coisa nenhuma. É metafísica. É o Sobrenatural de que tratava Nélson Rodrigues. É perturbante. É aquela massa uniforme pulando do outro lado. 23 minutos, 1x3, e eles não paravam de pular; ninguém saía do seu aperto; ninguém ia embora. Eles nunca vão embora. Eles nunca arredam o pé.Eles não se sentam, não param de gritar. Eles não sossegam. Me perseguem, me sufocam, me habitam os pesadelos e me causam pânico. Quando eu olho para o outro lado é isso que eu sinto. Eles acreditam mais do que os outros. Mais do que eu e todos os outros juntos.E disso, meus caros, eu tenho que reconhecer, chega dá medo. Eles jogam com 12. E jogar com 12 deveria ser proibido. Deixar seus ingênuos meninos andando de um lado para o outro, desfilando o seu repertório de categoria e classe, só porque vestem um manto, como eles costumam se referir, foi uma imprudência. E esse foi mais um Fla X Flu para a história.Dentro do táxi, uma frase de uma criança de sete anos ficou estalada no meu tímpano: "Papai, eu tenho nojo deles".- Eu também tenho filho... É só o que posso dizer hoje. Mas se não fossem eles essa mágica não existiria."
- Claudio Lampert, torcedor tricolor




Podemos perder ou empatar 10, 100 ou 1000 vezes mas o legado de uma nação construído em glórias jamais será apagado do coração de quem teve e tem o orgulho de vestir o manto sagrado!
Vascaínos, botafoguenses, fluminenses e afins ou simplesmente anti flamenguistas não tenho raiva nãao. Eu consigo entender perfeitamente que o melhor incomoda todo resto.




Vaaamos MENGÃO, vamos ser CAMPEÃAAO ! 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cansei.

Por todas as vezes que disse que ia ligar, por todas as vezes que eu sei que pensou em escrever e desistiu, pelas horas que me fez esperar, porque sempre fez com que eu fosse atras de você, por vire e mexe me fazer voltar e refletir o que foi que eu fiz errado pra nunca melhorar e no final levar a culpa de um erro que não é meu .
Cansei de ir atras esperando que um dia fosse diferente, cansei de esperar você crescer e aprender que poderia confiar em mim quando todas as cartas já estavam sobre a mesa e todas as provas já tinham sido dadas, por eu estar lá quando você precisou mesmo não sendo reciproco e demonstrar que ainda assim permaneceria se você não fizesse questão de me afastar toda vez. Enfim, cansei de me iludir achando que pra você seria muito mais do que brincar de amizade.
Hoje, pra mim acabou apenas porque mais do que não esperar, eu não desejo e não preciso mais que você mude. Porque hoje quem cresceu fui eu.


"Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará no filtro da memória.''

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Trânsito .

Enfim conclui minhas aulas TEÓRICAS (calma gente que um dia chego lá . rs) da auto escola.
Acho que no geral elas são super, hiper, mega cansativas, mas cheguei a conclusão de que também são muito importante, alias, são essenciais . E não pelo conteúdo estritamente didático, e sim pela lição de vida .
Nas ultimas aulas o professor colocou uns videos de acidentes no trânsito, principalmente de pessoas bêbadas atras do volante . Nada que não tenhamos lido numa reportagem ou outra de jornal, ou que não tenha aparecido na tv num jornal nacional de fim de noite.
Mas o que muda, é que agora eu vejo por uma outra perspectiva, como futura condutora, como mais uma pessoa que passa de simples pedestre a ser responsável por vidas quanto ajo de maneira imprudente no trânsito.
Enfim percebi quantas besteiras as pessoas são capazes de fazer, quantas vidas podem ser destruídas porque você simplesmente acha que é o dono (a) do mundo.
Tem uma amiga minha, nos meados dos seus trinta e poucos anos que vira e mexe dirige bêbada, e quando a questiono, com deboche ela limita se a responder que ''pilota melhor bêbada, do que sobrea'', queria que ela entendesse o peso das suas palavras e pensasse com um pouco mais de respeito ao próximo, que se conscientizasse que excesso de confiança faz mal e que se algo der errado, pode não ser só a vida dela que sairá prejudicada.
Por outro lado, tenho outra amiga, nos seus vinte e poucos anos, que toda vez que a gente sai, ela não bebe, e toda vez que a questiono ela diz que ''não pode beber porque está dirigindo'' diante a isso eu simplesmente me calo e concordo .
E disso só levo a certeza de que não é uma questão de idade e sim de amadurecimento.
É preciso respeitar a sua vida mas antes de tudo a vida dos outros.  Seja responsável no trânsito, isso não é uma brincadeira, e no final, na melhor das hipóteses, quem pode sair de palhaço é você.

Se dirigir não beba. eu aprovo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Decepcionada com eles.

Toda vez que me pego parando pra escrever de pessoas no geral percebo que sempre tenho uma visão diferente do que a que tive ontem, e as vezes, em sua maioria sobre as mesmas
seletas figurinhas repetidas . É estranho como cada gesto, momento, ou um simples jogo de palavras proferidas por alguém, podem te levar de um completo êxtase a um estado de insatisfação tamanha.
Todo mundo, e quando digo todos não estou em hipótese alguma me excluindo, ousam dizer com repleta convicção de chegar a convencer o próximo que nunca emana em posturas ou palavras, sentimentos que possam ofender, denegrir ou magoar mas a verdade é que quase todas das nossas ações são simples reflexos de um estado de espirito vivenciado momentaneamente.
No final tudo que você faz é somente pra satisfazer o seu ego, as suas necessidades pessoais, tá cada vez mais claro que o ser humano ainda tá muito longe de primeiro pensar no próximo pra depois pensar em si.

Acho que serei muito mais feliz quando aprender que os meus amigos também fazem parte dos seres humanos errôneos mencionados acima.